Lip-Bu Tan, da Intel, deve discutir relações com a China com Trump na segunda-feira

Lip-Bu Tan, da Intel, deve discutir relações com a China com Trump na segunda-feira

Observe que este conteúdo não constitui recomendação de investimento. O autor não possui ações de nenhuma das empresas aqui discutidas.

CEO da Intel enfrenta pressões ligadas à China

O CEO da Intel, Lip-Bu Tan, está supostamente se preparando para abordar as crescentes preocupações sobre suas conexões com a China diretamente em uma reunião com o presidente Trump, agendada para segunda-feira na Casa Branca. O encontro visa esclarecer as afiliações pessoais e profissionais de Tan, demonstrando sua dedicação aos Estados Unidos.

Detalhes da reunião e importância estratégica

De acordo com uma reportagem recente do Wall Street Journal, Tan planeja enfatizar o papel crucial da Intel no cenário da segurança nacional e explorar uma possível colaboração com o governo dos EUA. Essa medida surge na esteira de um escrutínio cada vez maior de suas afiliações passadas e atuais.

Pressão política e controvérsia

Tan se viu em uma posição precária após uma demanda do presidente Trump, que fez referência a uma carta do senador Tom Cotton. A carta expressava sérias preocupações sobre os laços de Tan com a China e pedia sua destituição do cargo de CEO da Intel.

A correspondência do senador Cotton chama a atenção para o papel anterior de Tan como CEO da Cadence Design Systems, uma empresa que recentemente se declarou culpada de vendas ilegais para uma universidade chinesa, facilitando a transferência não autorizada de tecnologia para uma empresa de semicondutores sediada na China.

Responsabilidade Legal e Ações Anteriores

Essas ações ocorreram durante a liderança de Tan na Cadence, de 2008 a 2021, culminando em um acordo significativo de US$ 140 milhões com o Departamento de Justiça dos EUA. Esse histórico lançou uma longa sombra sobre sua recente posição na Intel.

Investimentos e Desinvestimentos

Além disso, relatos indicam que Tan manteve participações em diversas entidades associadas ao Partido Comunista da China (PCC) e ao Exército de Libertação Popular (ELP).Ele detém participações significativas em mais de 40 empresas e participações minoritárias em cerca de 600 outras, principalmente por meio de sua empresa de capital de risco, a Waiden International. No entanto, vale ressaltar que ele se desfez de muitas dessas participações nos últimos anos.

Compromisso com os Padrões Éticos

Em resposta a essas preocupações, Tan recentemente se dirigiu aos funcionários da Intel em uma carta afirmando que ele “sempre operou dentro dos mais altos padrões legais e éticos”, com o objetivo de tranquilizar sua equipe e as partes interessadas.

À medida que os eventos se desenrolam, o próximo encontro com o presidente Trump pode ser crucial para moldar o futuro de Tan na Intel e o relacionamento da empresa com o governo dos EUA.

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