Os 10 melhores filmes de terror dirigidos por mulheres da década de 2020 (até agora)

Os 10 melhores filmes de terror dirigidos por mulheres da década de 2020 (até agora)

Ao longo da história do cinema de terror, as mulheres frequentemente ocuparam o centro do palco como personagens memoráveis, de final girls resilientes a rainhas do grito icônicas. No entanto, quando olhamos além da tela, a narrativa muda — as diretoras continuam surpreendentemente sub-representadas, especialmente no terror. Essa disparidade é particularmente pronunciada para mulheres de cor e aquelas da comunidade LGBTQ+. Em vez de nos determos nesses desafios, vamos reservar um momento para celebrar as contribuições notáveis ​​que as cineastas fizeram ao gênero de terror na década de 2020. Aqui está uma lista com curadoria de filmes de terror de destaque dirigidos por mulheres que estão moldando o cenário atual desse gênero emocionante.

1. Candyman (2021)

Yahya Abdul-Mateen II como Anthony McCoy em 'Candyman', segurando os braços sobre o rosto
(Imagens Universais)

Em 2021, o público retornou ao universo arrepiante de *Candyman* com uma sequência direta do aclamado original de 1992. Dirigido por Nia DaCosta, este filme narra a história de Anthony McCoy, o bebê salvo por Helen Lyle (Virginia Madsen) no filme anterior. Este filme não apenas se aprofunda em questões de racismo sistêmico, gentrificação e trauma geracional, mas revitaliza o mito de *Candyman* por meio de uma lente pungente. A direção hábil de DaCosta aprimora a narrativa angustiante do filme, tornando-o uma entrada memorável no gênero, especialmente notável por seu impacto como uma visão trazida à vida por uma diretora negra.

2. Trilogia Fear Street (2021)

Sadie Sink como Ziggy Berman em 'Fear Street: Parte Dois: 1978'
(Netflix)

Dar vida à série *Fear Street* de RL Stine não foi pouca coisa, mas Leigh Janiak a executou brilhantemente com uma trilogia que entrelaça perfeitamente narrativas de diferentes décadas. A história segue principalmente Deena (Kiana Madeira), uma lésbica negra, enquanto ela se esforça para salvar sua namorada da maldição sinistra que assombra sua cidade. A cada parcela, Janiak homenageia vários subgêneros de terror enquanto oferece uma experiência extremamente divertida e refrescantemente queer. A trilogia se tornou uma sensação do verão em 2021, ganhando um lugar especial no coração dos entusiastas do terror.

3. Mariquinhas (2022)

Aisha Dee como Cecília em 'Sissy'
(Estremecimento)

*Sissy*, um filme de terror australiano, convida os espectadores a testemunhar a tumultuada jornada de Cecilia (Aisha Dee), uma influenciadora de bem-estar que enfrenta seu passado ao se reunir com seu algoz de infância. Abordando as implicações mais sombrias da mídia social e a complexidade dos motivos da protagonista, *Sissy* se destaca com sua narrativa inovadora. Codirigido por Hannah Barlow, o filme combina visuais elegantes com uma rica profundidade temática, tornando-se uma adição emocionante ao cenário de terror dos anos 2020.

4. Corpos Corpos Corpos (2022)

Amandla Stenberg como Sophie em 'Bodies Bodies Bodies'
(A24)

*Bodies Bodies Bodies*, de Halina Reijn, satiriza habilmente a cultura da Geração Z por meio de uma lente de comédia de terror. Acompanhando um grupo de amigos que se envolvem em uma versão mortal de um jogo de festa, o filme critica o privilégio de classe e a natureza performática do trauma. Com humor habilmente tecido e uma estética estilosa, ele oferece um comentário delicioso sobre amizades tensas por pressões sociais, tornando-o não apenas divertido, mas também instigante.

5. Corrente Morta (2022)

Joseph Winter como Shawn Ruddy em 'Deadstream'
(Estremecimento)

O subgênero found footage ganha um toque cômico em *Deadstream*, codirigido por Vanessa Winter e Joseph Winter. Este filme acompanha o YouTuber Shawn, que caiu em desgraça, enquanto ele decide transmitir ao vivo sua aventura na casa mal-assombrada, levando a momentos de gargalhadas e sustos genuínos. O filme equilibra habilmente humor e horror, oferecendo uma visão refrescante do gênero que mantém o público entretido sem se levar muito a sério.

6. Fresco (2022)

Sebastian Stan como Steve e Daisy Edgar-Jones como Noa em 'Fresh'
(Imagens do holofote)

*Fresh*, de Mimi Cave, oferece um comentário mordaz sobre namoro online e misoginia por meio do conto sombriamente cômico de Noa (Daisy Edgar-Jones). Depois que o que parece ser um encontro dos sonhos se transforma em um pesadelo horrível, o filme revela as realidades frequentemente ignoradas dos relacionamentos românticos. A direção de Cave oferece uma crítica social afiada, mantendo uma narrativa bem tecida que cativa, mas perturba — um relógio essencial para entusiastas de suspense.

7. O Jogo do Sacrifício (2023)

Madison Baines como Samantha, Georgia Acken como Clare e Chloë Levine como Rose em 'The Sacrifice Game'
(Shudder/Red Sea Media Inc)

*The Sacrifice Game*, dirigido por Jenn Wexler, se destaca por sua maestria no suspense e reviravoltas inesperadas. Ambientado em um internato, a narrativa se desenrola quando dois alunos e um professor são feitos reféns por intrusos, levando a uma série de revelações habilmente elaboradas que derrubam as expectativas. A habilidade de Wexler de manter a tensão e a estética dos anos 70 do filme acrescentam profundidade a essa experiência única de terror natalino.

8. O Primeiro Presságio (2024)

Nell Tiger Free como Margaret em 'The First Omen', pendurada de cabeça para baixo
(Estúdios do século XX)

Em *The First Omen*, Arkasha Stevenson entrega uma prequela envolvente para a saga clássica *Omen*. A história se concentra em uma freira americana, encapsulando as origens obscuras do anticristo Damien. Esta estreia na direção apresenta uma forte narrativa visual e um comentário relevante sobre direitos reprodutivos, tornando-se uma adição profunda ao horror contemporâneo com implicações sociais significativas.

9. A Substância (2024)

De partir os olhos em 'The Substance'
(ruim)

*The Substance*, de Coralie Fargeat, explora os desafios de uma atriz envelhecida (Demi Moore) enquanto ela luta com sua autoimagem e as pressões da juventude através das lentes do horror corporal. A narrativa, ao mesmo tempo em que reflete sobre as normas de beleza, é reforçada por performances excepcionais, particularmente de Moore e Margaret Qualley. A exploração da identidade por meio do horror neste filme o torna uma entrada notável nas ofertas de 2024.

10. Carnificina para o Natal (2024)

Jeremy Moineau como Lola em 'Carnificina para o Natal'
(Imagens da Estrela Negra)

Dirigido pela talentosa Alice Maio Mackay, *Carnage for Christmas* acompanha uma mulher trans australiana que retorna para casa para confrontar uma série de assassinatos locais. Este filme de terror independente enfatiza efeitos práticos e representação, mostrando que o orçamento não dita a qualidade. A diligência de Mackay brilha, e sua nova perspectiva como uma jovem cineasta trans contribui para a autenticidade e o coração do filme.

Fonte e Imagens

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