Em 29 de outubro de 2024, um processo judicial no tribunal federal de Manhattan revelou que um advogado que representava Sean Combs buscou as identidades de todos os acusadores para ajudar na preparação de sua defesa legal, de acordo com a CBS News. Em resposta, um promotor descreveu essa ação como um “pedido impróprio”, instando o tribunal a rejeitá-lo.
“Este pedido indevido deve ser negado em sua totalidade, particularmente aqui, onde há preocupações sérias e contínuas quanto à segurança das vítimas e testemunhas, bem como riscos de adulteração e intimidação”, afirmou o promotor.
Essa saga jurídica começou após a prisão de Sean Combs em 16 de setembro de 2024, no hotel Park Hyatt na West 57th Street, enfrentando acusações relacionadas a tráfico sexual, extorsão e transporte de indivíduos para prostituição, conforme relatado pela Sky News.
Promotores se opõem ao pedido de Diddy para identidades de acusadores
Em uma terça-feira, o advogado de Sean Combs entrou com documentos em Manhattan exigindo que um juiz exija que os promotores revelem as identidades de todos os indivíduos que o acusaram de tráfico sexual. O advogado também forneceu uma carta ao juiz federal, enfatizando a necessidade desses nomes para preparar adequadamente o julgamento que se aproxima.
Em resposta, o promotor se manifestou contra esse pedido, argumentando que tais divulgações das identidades das vítimas e evidências relacionadas não são apropriadas nesta fase do processo legal.
O procurador sublinhou a importância da “segurança das testemunhas” e apelou à rejeição total do pedido, afirmando:
“Esta é uma tentativa velada de minar o caso do Governo logo no início e manipular o processo criminal para abordar processos civis em vez disso. Este pedido deve ser firmemente negado, especialmente dadas as potenciais ameaças à segurança das testemunhas”, afirmou o promotor.
Além disso, o promotor observou,
“O réu está plenamente ciente de que não há base legal para sua tentativa de sequestrar este caso criminal para sua defesa contra alegações civis.”
O caso mencionado pela juíza Mary Kay Vyskocil foi iniciado em 15 de outubro de 2024, sob o pseudônimo Jane Doe, pelo advogado Tony Buzbee, que representou vários reclamantes anônimos desde a prisão de Diddy.
Este processo alega que em 2004, quando a mulher era uma estudante universitária de 19 anos no Brooklyn College, Combs a convidou para uma sessão de fotos perto de seu campus.
Após a filmagem, Jane Doe teria recebido um convite para uma after-party em um hotel de Manhattan, à qual ela foi com uma amiga. Ela expressou entusiasmo por ter sido convidada por uma figura tão proeminente.
Ao chegar, no entanto, Jane Doe e sua amiga foram supostamente escoltadas pela comitiva de Combs para uma sala privada. Quando buscaram esclarecimentos sobre o motivo de terem sido levadas para lá, a comitiva supostamente respondeu que já deveriam saber o motivo por trás do convite.
“Vocês sabem por que estão aqui”, afirmou a comitiva de Combs.
De acordo com o processo adquirido pela CNN, Diddy entrou na sala e supostamente encorajou as mulheres a usar cocaína, o que elas recusaram. A recusa delas supostamente incitou raiva em Combs, que então começou a tocá-las sem consentimento. Ele também é acusado de coagir uma mulher a fazer sexo oral.
O processo alega que Combs então insistiu que Jane Doe se despisse, até mesmo ameaçando matá-la se ela não obedecesse. Depois, ele é acusado de tê-la estuprado. O advogado de Combs negou firmemente essas alegações, afirmando que sua cliente nunca agrediu ninguém, independentemente de gênero ou idade.
Enquanto o processo judicial avança, Diddy permanece sob custódia no Centro de Detenção Metropolitano, no Brooklyn, aguardando seu julgamento, que está marcado para 5 de maio de 2025, conforme relatado pela ABC News.
Crédito das imagens: Sportskeeda.com
Deixe um comentário