Os 10 melhores jogos que todo fã do Discworld deveria jogar

Os 10 melhores jogos que todo fã do Discworld deveria jogar

Na movimentada cidade de Ankh-Morpork encontra-se a renomada Universidade Invisível, reconhecida como o epicentro dos magos mais ilustres — e corpulentos — do Mundodisco. Aninhada nas profundezas de seus arquivos, uma área restrita esconde uma peculiar caixa cinza, despertando a curiosidade daqueles que ousam explorá-la.

Quando um disco brilhante é inserido nesta caixa enigmática, ele se acende com um brilho luminescente, revelando imagens cativantes. Esses visuais retratam o Mundo do Disco através das lentes de números, pontos, pixels e linhas de código, sugerindo que esta caixa é a porta de entrada para jogos que ecoam a essência do MundoDisco.

Mas quais jogos ilustram essa “vibe” espirituosa? Os adorados romances do Mundodisco de Terry Pratchett abrangem uma vasta gama de temas e estilos na literatura fantástica. Seja apresentando as aventuras cômicas de Rincewind ou explorando as nuances sociopolíticas durante a evolução industrial de Ankh-Morpork, é quase impossível definir um único subgênero que englobe toda a série.

No entanto, uma constante permanece: os romances são uma mistura magistral de sátira, absurdo e trocadilhos inteligentes, todos imbuídos de uma humanidade envolvente. Esperamos que futuras experiências com jogos se inspirem ainda mais nesta série tão querida!

Em nossa busca por jogos que incorporem o espírito excêntrico de Discworld, priorizamos uma combinação harmoniosa de humor e profundidade narrativa. Buscamos cenários repletos de cidades pestilentas, academias mágicas e temas de fantasia por excelência. Por fim, nossas recomendações de jogos selecionadas destacam elementos cômicos que lembram a obra de Pratchett.

Embora nosso foco seja principalmente em videogames, o impacto de Discworld também pode ser visto no universo dos jogos de tabuleiro. Notavelmente, uma campanha no Kickstarter no ano passado para um RPG de mesa de Discworld chamou minha atenção, com previsão de lançamento para 2025.

10 Disco Elysium

Detetive! Detetive!

Um cadáver diz que piadas não têm graça no Disco Elysium.

Para os fãs de Sam Vimes, Disco Elysium apresenta uma mistura intrigante de humor negro e inesperado. Tendo como pano de fundo as favelas sombrias de Revachol — uma representação adequada de Ankh-Morpork — você encarna um detetive que reconstrói um mistério de assassinato e elementos instigantes da sua própria identidade perdida.

Ao contrário dos jogos de detetive convencionais, Disco Elysium exige que os jogadores enfrentem dilemas internos, o que o diferencia dos demais.É possível encontrar paralelos entre a jornada do protagonista e a evolução do papel de Vimes ao longo da série Guards, já que ele oscila frequentemente entre a confiança e a desorientação.

9 Portal e Portal 2

Um senso de humor mortal

A parte em que ele te mata em Portal 2.

Embora os golens possam representar a aproximação mais próxima dos robôs dentro do Mundodisco, o humor seco da série Portal combina perfeitamente com a sagacidade de Pratchett. Os comentários sarcásticos de GLaDOS sobre a sobrevivência contínua em meio a quebra-cabeças letais são paralelos ao humor de Lorde Vetinari, principalmente durante seus dias particularmente desafiadores.

Portal 2 leva esse humor a um novo patamar ao apresentar personagens como o alegre e distraído Wheatley e a paródia do capitalismo personificada por Cave Johnson. Este jogo de quebra-cabeça aclamado pela crítica combina jogabilidade divertida e desafiadora, permitindo que os jogadores riam dos diálogos “úteis” enquanto navegam por quebra-cabeças complexos.

8 Overlord

Hype anti-herói

O Overlord Maligno comanda seus asseclas em Overlord (2007).

Se você se identifica com comédia de humor negro, Overlord é uma excelente escolha. Você assume o papel de um senhor maligno acompanhado por uma comitiva peculiar de lacaios, onde a linha entre vilania e humor é decididamente tênue.

Com sua abordagem satírica a temas de fantasia tradicionais, Overlord convida os jogadores a contemplar a natureza do mal, ainda mais reforçada por um sistema de carma que oscila entre o anti-herói e o vilão absoluto. O tom sombriamente cômico e as explorações lúdicas da malevolência garantem que o jogo se destaque como uma experiência única.

7 Simão, o Feiticeiro

Harry Potter: Apontar e Clicar

O jogador fala com um troll em Simon the Sorcerer (1993).

Desenvolvedor

Aventura Suave

Ano

1993

Avaliação

83%

Simon the Sorcerer, um clássico jogo de aventura point-and-click, acompanha a história de um garoto que inadvertidamente se vê envolvido no mundo da magia após descobrir um livro de feitiços em seu sótão.À medida que ele embarca em uma jornada para voltar para casa, os jogadores são presenteados com uma infinidade de alusões e trocadilhos humorísticos que refletem uma gama eclética de influências fantásticas.

Embora Simon the Sorcerer seja paralelo a várias franquias de fantasia, ele claramente traz referências ao Discworld, exibindo uma perspectiva não confiável e um pouco alheia à magia, semelhante àquela vista na Universidade Invisível.

6 Fábula

Um pouco britânico, não é?

Uma missão boba de cuecas em Fable.

Desde o seu lançamento, há mais de duas décadas, Fable consolidou seu status como um jogo essencial nos jogos de fantasia. Ao utilizar temas genéricos de fantasia medieval, apresentou uma narrativa cativante às novas gerações de jogadores.

O que diferencia Fable de seus contemporâneos é seu humor britânico característico, que mistura com maestria a paródia com trocadilhos leves e piadas infantis. O humor serve para realçar a história principal em vez de distraí-la, espelhando o estilo de Pratchett.

5 Psiconautas

A Origem Psicodélica

Raz aprende Pirocinese em Psiconautas

Em Psychonauts, os jogadores controlam Raz enquanto ele mergulha em uma miríade de “espaços mentais” caprichosos para frustrar um vilão que pretende coletar cérebros durante o caos do acampamento de verão.

Repleto de personagens excêntricos, incluindo um descendente de Napoleão às voltas com a alucinação de seu ancestral errante, Psychonauts ecoa o elenco de personagens deliciosamente peculiar de Pratchett. O absurdo e a fantasia presentes neste jogo ressoam com o charme bizarro encontrado na série Discworld.

Para quem gosta de jogos de plataforma, Psychonauts oferece uma rica veia de humor. Mas esteja preparado, pois seu foco em destreza pode não atender aos pontos fortes de todos os jogadores.

4 Segredo

Revolução Steampunk

O jogador é chamado de imbecil em Arcanum: Of Steamworks and Magick Obscura.

Arcanum: Of Steamworks and Magick Obscura, um RPG de aventura de 2001, pode ter uma pegada nostálgica, mas é conhecido por sua rica narrativa e complexidade narrativa única. Neste reino de fantasia, em meio a avanços tecnológicos, os jogadores navegam pela dicotomia entre magia e maquinário em sua busca para frustrar o vilão que ameaça a destruição global.

Se os temas das obras posteriores de Pratchett ressoam com você, a exploração de Arcanum de um mundo steampunk parecerá maravilhosamente familiar, abordando a tensão entre a tradição mágica e a tecnologia moderna prevalente nos romances da Revolução Industrial.

Tanto Arcanum quanto Discworld abordam temas pungentes, explorando perdas e aspirações de maneiras singularmente caprichosas, onde personagens peculiares como gângsteres fadas e fantasmas sarcásticos infundem elementos trágicos e humorísticos nas missões.

3 Magia

Travessuras de bruxo maluco

Conjuração caótica em Magicka.

Se você gosta de magia caótica e absurda, não procure mais que Magicka. Embora seu sistema de conjuração possa carecer de complexidade, a ação de jogo lembra caprichosamente uma desventura com o Sargento Angua — distintamente caótica, mas persuasiva.

O jogo funciona como uma paródia humorística das convenções da fantasia, enfatizando a magia selvagem e imprevisível. Embora se afaste drasticamente da magia contida da Universidade Invisível, o caos abertamente lúdico de Magicka traz ecos das aventuras mágicas mais excêntricas do Discworld.

2 Não há jogo

E não há quarta parede

O menu de título em There Is No Game: Wrong Dimension.

There Is No Game: Wrong Dimension é um quebra-cabeça indie peculiar, repleto de cenários excêntricos que exigem que os jogadores escapem dos limites de um jogo que não é um videogame. O humor e a ludicidade narrativa se alinham com os tons absurdos do Discworld de Pratchett.

Imagine as bizarras instâncias de um armário de curiosidades de um bruxo na Universidade Invisível tentando frustrar seus esforços — é claro, se um suborno de uma banana já estivesse garantido para o Bibliotecário.

As reviravoltas inesperadas do jogo acrescentam uma camada de intriga que vale a pena experimentar em primeira mão, especialmente para aqueles que gostam de humor desconcertante.

1 Mundo do Disco

Vista seu chapéu pontudo

Cenas do videogame Discworld (1995).

O que poderia representar melhor o espírito do Disco do que o jogo de aventura Discworld original, lançado em 1995? Este título nostálgico é imperdível para os fãs, pois é vagamente inspirado nas obras originais de Pratchett e foi desenvolvido em colaboração com ele.

Esta aventura combina elementos clássicos de A Cor da Magia, A Luz Fantástica e Guardas! Guardas!, enriquecida com novos conteúdos que atendem tanto a leitores dedicados quanto a novos jogadores. Embarque em uma jornada com Rincewind, navegando por desafios enquanto tenta impedir que um dragão devaste Ankh-Morpork e provar sua existência.

Com pixel art vibrante e dublagem encantadora de atores notáveis como Eric Idle, do famoso Monty Python, este jogo é uma homenagem carinhosa ao gênio literário de Pratchett. Mas fique atento: encontrar uma cópia pode ser uma jornada e tanto!

Fonte e Imagens

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