Os 10 melhores jogos curtos sem RPG com elementos de RPG

Os 10 melhores jogos curtos sem RPG com elementos de RPG

Como um gamer apaixonado, você provavelmente já se deparou com o argumento de que “jogar não tem valor real”. Essa noção é, para dizer o mínimo, equivocada. Para muitos entusiastas, jogar não serve apenas como um passatempo; oferece uma fuga imersiva, um santuário do clamor da vida cotidiana e um cenário para algumas das narrativas mais envolventes do entretenimento contemporâneo.

Dito isso, é crucial reconhecer que nem todo videogame exige centenas de horas de dedicação para ser gratificante.

Por exemplo, minha experiência com Assassin’s Creed Valhalla me fez questionar o mérito de investir mais de 80 horas em sua história. Ao terminar o jogo, fiquei incerto sobre meus sentimentos em relação à sua conclusão — eu estava genuinamente aliviado ao ver o final ou simplesmente exausto da longa jornada?

10 Batman: Arkham Origins

Cruzado de Capa

Homem Morcego

Ao contrário de seus antecessores, que apresentaram o Batman em seu auge, Arkham Origins apresenta um Cavaleiro das Trevas mais jovem e raivoso. Em um breve período de jogo de 12 horas, os jogadores testemunham a transformação de Bruce Wayne no Morcego. Essa representação é notavelmente agressiva e brutalmente cativante.

Com um tom visivelmente mais sombrio em comparação aos jogos anteriores do Batman, este jogo pinta um retrato do Batman como mais do que apenas um herói rico; ele é retratado como um humano imperfeito que passa por inúmeras provações para ganhar o respeito de Gotham.

9 Warhammer 40.000: Fuzileiro Espacial 2

Para o Imperador

Fuzileiro Espacial 2

Talvez seja meu gosto simples, mas a adrenalina de aniquilar inimigos como uma máquina de guerra indomável em Space Marine 2 é uma experiência emocionante. Jogando como Titus — um titã experiente — o jogo te lança em combates intensos onde abater hordas de inimigos se torna uma fantasia surreal de poder.

Este RPG de ação, com duração aproximada de 12 horas, conta com personalização semelhante à de RPG, mecânica de esquadrão e combate fluido, o que o torna um título de destaque que completei facilmente de uma só vez.

8 Assassin’s Creed Rogue

A verdade sobre a fraternidade

dois jogadores conversando

Assassin’s Creed Rogue inverteu a narrativa, desafiando minhas antigas perspectivas sobre a franquia. Em apenas 10 horas, deixei de ser um Assassino e passei a vestir as cores dos Templários, percebendo que os ideais da irmandade não são tão puros quanto parecem.

Na pele de Shay, os jogadores caçam antigos companheiros após descobrirem os lados mais sombrios da irmandade, tornando a experiência deliciosamente complexa e moralmente ambígua. O jogo apresenta exploração aprimorada, armamento inovador e uma árvore de habilidades aprimorada, mesclando efetivamente a jogabilidade clássica com elementos de RPG — ainda assim, parece ser ofuscado por títulos mais recentes e menos coerentes.

7 Os Últimos de Nós

“Você continua encontrando algo pelo qual lutar”

Uma criança com um adulto

Com uma infinidade de adaptações e remasterizações, The Last of Us sem dúvida cruzou seu caminho.É sem dúvida um dos melhores pseudo-RPGs que você já viu.

No papel de Joel, você e Ellie atravessam a América pós-apocalíptica em busca da cura para um surto contagioso, combinando tiroteios envolventes e narrativas ambientais com profunda gravidade emocional. Testemunhar a descida de Joel à escuridão enquanto Ellie evolui para uma guerreira resiliente ao longo de uma narrativa envolvente de 15 horas exemplifica uma narrativa magistral.

Incorporando ação, aventura, melhorias de armas, árvores de habilidades e elementos de criação — tudo interligado em uma estrutura de sobrevivência — consolida The Last of Us como um dos títulos mais distintos da Sony. Em vez de simplesmente remasterizar, uma nova história dentro deste universo seria uma perspectiva emocionante.

6 Túnica

Zelda encontra almas

Zelda gosta de túnica nova

Tunic me surpreendeu com seus visuais vibrantes e estilo artístico encantador, inicialmente parecendo apenas mais um jogo casual. No entanto, o que se revelou foi uma experiência deliciosa de Zelda e Souls.

A narrativa se desenrola à medida que os jogadores vão juntando as peças da narrativa aos poucos, criando um quebra-cabeça encantador por si só. Embora o combate possa ser desafiador, essa dificuldade complementa a atmosfera encantadora, combinando uma estética aconchegante com uma mecânica de batalha intensa.

Assumindo o controle de uma raposa encantadora ao longo de 12 horas, os jogadores vivenciam uma atmosfera de RPG leve, enriquecida com melhorias de atributos, progressão de equipamentos e um manual enigmático que os guia pela aventura. Essa jornada sem diálogos deixou uma impressão duradoura.

5 Máfia: Edição Definitiva

Lealdade e Traição

Máfia

Com Mafia: The Old Country no horizonte, agora é o momento perfeito para revisitar as origens da franquia com Mafia: Definitive Edition. Este remake acompanha Thomas Angelo, um taxista que se envolve no submundo do crime após ajudar dois membros da máfia.

Embora falte elementos elaborados de RPG, como exploração e personalização extensivas, o jogo compensa com perseguições envolventes e mecânicas de combate precisas. O que realmente o distingue é sua capacidade de imergir os jogadores no núcleo emocional da narrativa.

Em momentos comoventes com Sarah, os jogadores lidam com as complexidades morais de uma vida corrupta, fazendo-os ansiar por uma saída antes que a narrativa a indique. Essa profundidade emocional e narrativa forte são raras nos jogos modernos, posicionando Mafia entre os melhores RPGs de ação curta que já experimentei.

4 Homem-Aranha da Marvel

Entrando no Swing

Homem-Aranha

Spider-Man 2018 coloca os jogadores na pele de um Peter Parker maduro, equilibrando habilmente sua vida pessoal com a ameaça iminente do Sr. Negativo. Essa premissa simples se desdobra na narrativa mais envolvente já vista em um jogo do Homem-Aranha, dando a Peter um papel que vai além das identidades secretas.

Os momentos emocionantes em torno do relacionamento de Peter com a Tia May e o Doutor Octopus criaram uma experiência que ressoou mais profundamente do que qualquer outro título com o qual me envolvi nos últimos anos, tornando-o um jogo de ação que poderia facilmente impressionar até mesmo os fãs mais dedicados da DC.

A mecânica de combate envolve prender bandidos nas paredes com teias, lançar inimigos no ar e planar pela cidade. Combinado com elementos de RPG, como árvores de habilidades, progressão de níveis e exploração, a experiência de 17 horas promete um fim de semana memorável.

3 Darksiders 2

A Morte Cavalga Novamente

um homem fazendo feitiço

A franquia Darksiders continua sendo uma das mais subestimadas do mundo dos games, o que me faz questionar por que ela não recebe mais reconhecimento. Com sua profundidade subestimada, Darksiders 2 oferece alguns dos melhores combates de Hack and Slash, acompanhando a Morte, um dos quatro cavaleiros, em uma jornada para justificar seu irmão acusado.

Apresentando uma fórmula clássica de matar, saquear, subir de nível e repetir, apenas 11 horas de duração permitem uma jogabilidade envolvente, incluindo confrontos com personagens do título original, envolvimento em ondas de combate no Crucible e encontros épicos com chefes.

O design cheio de adrenalina faz com que cada momento seja emocionante e viciante — uma joia escondida esperando para ser descoberta pelos jogadores.

2 Deus da Guerra (2018)

“Não se desculpe. Melhore.”

um homem guerreiro e uma mulher

Nunca imaginei que o desvio de suas raízes tradicionais levaria à narrativa de tirar o fôlego encontrada em God of War (2018). Os jogadores assumem o papel de Kratos, navegando pelas terras nórdicas ao lado de seu filho, Atreus, em uma jornada comovente para espalhar as cinzas de sua esposa.

Este arco narrativo explora a luta de um homem para criar seu filho sem impor os fardos de seu passado, adicionando camadas emocionais que superam as dos episódios anteriores.

O jogo apresenta combate imersivo em terceira pessoa, árvores de habilidades complexas e personalização de equipamentos — tudo isso compondo uma estrutura robusta de RPG. Com uma jogabilidade expansiva de 25 horas, nenhuma experiência parece repetitiva, garantindo que cada momento contribua para uma jornada única e envolvente.

1 Tomb Raider (2013)

Lara está de volta e melhor do que nunca

tomb-raider-2013.jpg

O reboot de Tomb Raider de 2013 redefiniu a personagem de Lara Croft, revelando seu crescimento e resiliência. Embora a jogabilidade incorpore mecânicas leves de RPG — como melhorias de equipamentos, árvores de habilidades e criação —, a narrativa se aprofunda em sua transformação psicológica.

Em vez de focar apenas na exploração, esta iteração acentua temas de trauma e tenacidade. Lara parte em sua expedição inaugural para localizar o Reino Perdido de Yamatai, mas enfrenta uma catástrofe, que a leva a sobreviver contra cultistas, vida selvagem e desafios sobrenaturais.

À medida que os jogadores testemunham seu crescimento de ingenuidade para uma aventureira endurecida, eles vivenciam uma representação de Lara mais realista do que nunca, culminando em uma jornada de 11 horas que a transforma na heroína lendária conhecida por empunhar duas pistolas.

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