Outbyte PC Repair

Mark Cerny revela colaboração de ML ‘Codename Amethyst’ com AMD para PS5 Pro

Mark Cerny revela colaboração de ML ‘Codename Amethyst’ com AMD para PS5 Pro

Em uma apresentação recente, os entusiastas de jogos foram presenteados com uma sessão exclusiva de perguntas e respostas com Mark Cerny, o arquiteto-chefe por trás do PlayStation 5 Pro. Essa oportunidade permitiu que os fãs se aprofundassem nas inovações e atualizações em torno do console. A discussão abrangente enfatizou a importância da unidade de processamento gráfico (GPU) na melhoria das experiências de jogo.

A importância dos avanços da GPU

Começando com um foco nas especificações técnicas, Cerny destacou as melhorias de GPU que vêm com o PlayStation 5 Pro. Após quase sete anos no ciclo de vida do PlayStation 5, os avanços tecnológicos exigem um sistema mais poderoso para aproveitar totalmente os recursos desta geração de console. Embora o modelo existente tenha sido bem-sucedido por mais de quatro anos, Cerny reconheceu que os desenvolvedores de jogos levaram tempo para se aclimatar totalmente à sua arquitetura — exceto para estúdios de primeira linha como Naughty Dog e Sony Santa Monica que tiveram acesso e experiência antecipados.

Apresentando os três grandes aprimoramentos

No centro da apresentação do PS5 Pro estavam o que Cerny chamou de “Os Três Grandes” aprimoramentos: uma GPU maior, recursos sofisticados de rastreamento de raios e aprimoramento do upscaling do jogo por meio de inteligência artificial, principalmente usando a PlayStation Super Spectral Resolution (PSSR).

1. Arquitetura de GPU aprimorada

O PlayStation 5 Pro ostenta uma GPU maior, integrando uma arquitetura AMD exclusiva, denominada RDNA2.X. Este modelo híbrido incorpora elementos tanto da arquitetura RDNA 2 quanto da antecipada RDNA 3. Comparado ao PlayStation 5 original, esta nova GPU inclui 66% mais Work Group Processors (WGPs), aumentando significativamente suas capacidades de processamento.

2. Refutando métricas de desempenho enganosas

Cerny também abordou alegações anteriores sobre o desempenho do PlayStation 5 Pro, particularmente o número de 335 Teraflops que atraiu muita atenção antes do lançamento. Ele explicou que, embora ter o dobro de “flops” fosse atraente, isso não necessariamente se traduziria em dobrar o desempenho no mundo real. Em vez disso, poderia levar ao que ele cunhou “Flopflation”. Ele reiterou a mudança de 18 para 30 WGPs, resultando em um aumento substancial de 67% no poder de processamento e um aumento estimado no desempenho geral de cerca de 45%.

3. Capacidades revolucionárias de Ray Tracing

Por exemplo, o tempo de renderização para um quadro que leva 16 milissegundos no PS5 pode ser reduzido para apenas 11 milissegundos na nova versão ampliada. Essa eficiência abre oportunidades para aprimorar o ray tracing, uma das técnicas gráficas mais exigentes atualmente em uso. Os WGPs adicionais focam especificamente na otimização de cálculos de raios, o que Cerny espera que incentive uma adoção mais ampla entre os desenvolvedores.

Os três grandes do PS5 Pro
Os três grandes do PS5 Pro

Aproveitando a inteligência artificial para aprimoramento gráfico

Outro aspecto essencial dos recursos do PlayStation 5 Pro é o uso de aprendizado de máquina (ML) para aprimorar gráficos. Ao reduzir inteligentemente o número de pixels durante a renderização, a rede neural PSSR pode preencher efetivamente as lacunas visuais. É importante ressaltar que esse processo nem sempre requer uma resolução inicial mais baixa, permitindo a geração de quadros que minimiza a instabilidade normalmente vista em jogos com taxas de quadros mais baixas.

O futuro do PlayStation com a colaboração da AMD

Mark Cerny concluiu a apresentação discutindo o futuro ambicioso da marca PlayStation e uma parceria notável com a AMD, conhecida como Codename Amethyst. Embora a arquitetura atual do PS5 Pro empurre os limites do aprendizado de máquina, ainda existe um gargalo em torno do acesso à memória do sistema, apresentando uma oportunidade de refinamento e avanço. Esta colaboração visa criar uma biblioteca acessível para aplicativos de aprendizado de máquina em várias plataformas, não limitada às tecnologias exclusivas da Sony.

Cerny descreveu esse esforço como semelhante ao desenvolvimento de uma rede neural dedicada a melhorar gráficos para jogos. Ao promover um ambiente integrado onde o aprendizado de máquina e a IA são perfeitamente mesclados, os desenvolvedores terão a latitude para explorar usos inovadores dessas tecnologias. Embora os detalhes dessa iniciativa ainda estejam em segredo, ela significa um capítulo emocionante na evolução das capacidades gráficas em jogos.

Fonte e Imagens

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *