
Os conceitos iniciais de De Volta Para o Futuro Parte II tinham o potencial de abordar as críticas que atormentavam esta sequência popular. Como o segundo longa de uma trilogia celebrada por sua qualidade, o filme encontra Marty McFly e Doc Brown empurrados para um 2015 futurista, onde sua máquina do tempo DeLorean é roubada por seu adversário de longa data, Biff Tannen. Para frustrar os planos maliciosos de Tannen envolvendo um almanaque esportivo roubado, Marty e Doc devem viajar de volta para 1955 para proteger o futuro.
Após seu lançamento, Back To The Future Part II recebeu uma resposta mista, obtendo uma pontuação de 64% no Rotten Tomatoes, um contraste gritante com os impressionantes 90% do original. Os críticos apontaram o dedo para os temas mais sombrios da sequência e seu roteiro. No entanto, o documentário “Making the Trilogy”, incluído no lançamento do DVD, revelou alguns detalhes intrigantes sobre uma visão alternativa para a narrativa do filme, o que poderia ter lhe rendido avaliações mais favoráveis.
Como um cenário dos anos 1960 em De Volta para o Futuro Parte II poderia ter alterado sua recepção
Um plano original para Marty: viajar para a década de 1960





O filme apresenta uma cena memorável em que Old Biff passa o almanaque esportivo roubado para seu eu mais jovem na noite do baile da escola em 1955. O desafio de Marty é recuperar o almanaque sem perturbar seu eu alternativo e colocar em risco o relacionamento de seus pais. No entanto, os críticos frequentemente notaram que a dependência da sequência no mesmo conceito de viagem no tempo do primeiro filme parecia repetitiva. O diretor Robert Zemeckis destacou no documentário que o roteiro original visava mudar a linha do tempo para a década de 1960, com Young Biff recebendo o almanaque naquela época em vez de 1955.
O caso para revisitar 1955 em De Volta para o Futuro Parte II
Explorando novas dimensões revisitando 1955

Durante o featurette “Making Of”, Zemeckis revelou que Bob Gale imaginou uma abordagem diferente para a sequência, propondo a oportunidade de “olhar as coisas de uma perspectiva diferente”. Isso levou à escolha de revisitar 1955, um ano crucial na franquia em que os pais de Marty se conectaram pela primeira vez e Doc iniciou a viagem no tempo. Essa decisão permitiu a exploração de linhas do tempo alternativas e forneceu novas abordagens de personagens familiares do filme original.
Reexplorar 1955 não só permitiu um exame mais profundo dos elementos mais sombrios da sequência, mas também preparou o terreno para viajar de volta a 1885 na terceira parcela. Muitos críticos viram o universo alternativo perturbador introduzido na Parte II como algo que prejudicava o charme da franquia, o que influenciou o tom mais leve do filme subsequente. Embora essa decisão tenha sido recebida com ceticismo durante o lançamento inicial, ela acabou se mostrando uma escolha estratégica que beneficiou o arco narrativo da trilogia.
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