
O Windows 11 redefiniu a experiência da barra de tarefas, mas nem todos estão entusiasmados com as transformações que ela sofreu. Enquanto a Microsoft se prepara para outra alteração significativa na barra de tarefas, muitos usuários, inclusive eu, já estão céticos.
Microsoft apresenta dimensionamento de ícones na barra de tarefas
Uma desvantagem persistente da barra de tarefas do Windows sempre foi sua tendência a ficar lotada de ícones de aplicativos, especialmente durante a execução de várias tarefas. De forma semelhante à forma como o macOS lida com isso com o dimensionamento dinâmico de ícones, o Windows finalmente decidiu adotar uma abordagem semelhante.
Atualmente, este recurso está em fase de testes beta e, para acessá-lo, você precisa se inscrever no programa Windows Insider. Como alternativa, você pode ativá-lo utilizando o ViveTool com o código de recurso 29785184. Após atualizar para a versão beta, veja como habilitar este recurso de dimensionamento dinâmico de ícones:
- Clique com o botão direito na barra de tarefas e selecione Configurações da barra de tarefas.
- Navegue até a seção Comportamentos da barra de tarefas.
- No menu suspenso ao lado de Mostrar botões menores da barra de tarefas, escolha uma das seguintes opções: Sempre, Nunca ou Quando a barra de tarefas estiver cheia.

Como é típico da Microsoft, eles introduziram sua própria versão desse recurso. Em vez de redimensionar os ícones gradualmente para que permaneçam utilizáveis, eles se tornam extraordinariamente pequenos quando a barra de tarefas atinge sua capacidade máxima. Essa abordagem oferece espaço extra, mas a que custo?
Em telas menores, isso pode parecer administrável; no entanto, quem utiliza telas maiores — como monitores widescreen — pode achar bastante frustrante localizar ícones de aplicativos. Se você não tem a precisão de um atirador de elite, talvez seja melhor reconsiderar a ativação desse recurso.
As desvantagens do dimensionamento dinâmico
O dimensionamento dinâmico, em sua forma atual, deixa muito a desejar para usuários que desejam a funcionalidade ideal da barra de tarefas do Windows. A principal preocupação é o tamanho excessivamente pequeno dos ícones, o que complica a navegação e aumenta as chances de cliques errados.
Este problema pode parecer trivial, mas em um ambiente de ritmo acelerado, onde a troca rápida de aplicativos é vital, até mesmo pequenos cliques errados se transformam em interrupções que podem prejudicar significativamente o seu fluxo de trabalho. Além disso, o método de dimensionamento do Windows resulta em ícones borrados e outras peculiaridades visuais — borrões e irregularidades que podem prejudicar gravemente a experiência do usuário.

Para complicar ainda mais a situação, o tamanho inconsistente dos ícones pode prejudicar a memória muscular dos usuários, levando à frustração ao tentar navegar por pontos familiares na barra de tarefas. Para aqueles que alternam frequentemente entre aplicativos, a ausência de uma animação de escala pode criar uma experiência desagradável, principalmente porque os ícones frequentemente parecem lentos ou sem resposta.
Para configurações com vários monitores, esse recurso apresenta desafios adicionais. Na minha experiência com quatro monitores, o Windows frequentemente tem dificuldade em oferecer uma experiência de dimensionamento consistente em diferentes telas, o que leva à desorientação. Pessoas com deficiência visual podem achar esse dimensionamento ainda mais problemático, pois a legibilidade se torna uma preocupação significativa.
Aprimorando o dimensionamento de ícones: recomendações para a Microsoft
Ao contrário do macOS, que se beneficia de uma barra de tarefas projetada fundamentalmente com o dimensionamento em mente, o Windows abordou esse recurso com uma filosofia diferente. Consequentemente, alcançar um dimensionamento eficaz dos ícones exige mais do que apenas reduzi-los. Aqui estão algumas recomendações de melhoria:
- Opções de dimensionamento personalizadas: os usuários devem ter a capacidade de definir limites individuais para quando os ícones começam a ser dimensionados.
- Suporte a vários monitores: uma opção para configurar as definições de escala para cada monitor melhoraria a usabilidade em diversas configurações.
- Tamanho mínimo ajustável: permitir que os usuários definam um tamanho mínimo para os ícones ajudaria a evitar que eles ficassem pequenos demais para serem reconhecidos, além de ainda fornecer espaço adicional na barra de tarefas.
- Animações mais suaves: incorporar animações de escala sutis proporcionaria uma experiência visual mais agradável e melhoraria a usabilidade.
- Ajustes de altura: se os ícones diminuírem, modificar a altura da barra de tarefas adequadamente melhorará a coerência geral e a facilidade de uso.
Embora a Microsoft esteja no caminho certo com a introdução do dimensionamento de ícones, ainda há muitos refinamentos necessários antes do seu lançamento público. Esse recurso é fundamental para a interação do usuário no sistema operacional e deve ser tratado com a diligência e a atenção que merece.
Perguntas frequentes
1. Como posso acessar o recurso de dimensionamento dinâmico de ícones no Windows 11?
Para acessar o recurso de dimensionamento dinâmico de ícones, você precisa se inscrever no programa Windows Insider. Como alternativa, você pode usar o aplicativo ViveTool com o código de recurso 29785184 para habilitá-lo em seu sistema.
2. Quais são as possíveis desvantagens do dimensionamento dinâmico de ícones?
O dimensionamento dinâmico de ícones pode resultar em ícones excessivamente pequenos, o que dificulta a navegação. Os usuários podem experimentar cliques errados, ícones lentos e desfocados, principalmente em telas maiores, o que pode afetar negativamente a experiência geral do usuário.
3. Existe uma maneira de personalizar as configurações de escala dos ícones?
Atualmente, o recurso de dimensionamento de ícones oferece personalização limitada. No entanto, seria benéfico ter opções para ajustar os limites de dimensionamento e os tamanhos dos ícones para atender às preferências e necessidades individuais do usuário.
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