
Visão geral do cancelamento do Wild
- Shuhei Yoshida compartilha insights sobre os ambiciosos obstáculos de desenvolvimento que levaram ao cancelamento de Wild.
- O escopo expansivo do Wild causou desafios significativos durante seu desenvolvimento, resultando em seu fim.
- A turbulência interna na Ubisoft, que assumiu a publicação de Wild, agravou as dificuldades enfrentadas para concretizar o jogo.
Shuhei Yoshida, o ex-presidente do PlayStation Studios, finalmente abordou o destino do outrora promissor título de mundo aberto Wild. Inicialmente anunciado como um exclusivo do PlayStation 4, o jogo foi recebido com altas expectativas, mas acabou sucumbindo a vários desafios de desenvolvimento. Os comentários recentes de Yoshida fornecem um vislumbre das dificuldades que a equipe encontrou, atribuindo parte do problema ao escopo ambicioso do jogo.
Insights de Shuhei Yoshida sobre o desenvolvimento de Wild
Anunciado há mais de uma década, Wild estava sendo desenvolvido pelo Wild Sheep Studio, liderado pelo renomado criador Michael Ancel, que é conhecido pela série Rayman. Infelizmente, após uma reformulação na gerência, o projeto viu suas chances de sucesso diminuírem. Inicialmente posicionado como exclusivo first-party pela Sony, as responsabilidades de publicação foram posteriormente entregues à Ubisoft, criando mais complicações em um ciclo de desenvolvimento já problemático.
Em uma entrevista com a MinnMax, Yoshida elaborou a visão estratégica por trás de Wild. Ele observou que o projeto aspirava atingir escalas sem precedentes, com iterações iniciais sugerindo um mapa de mundo aberto comparável ao tamanho da Europa. Essa grande ambição provavelmente era uma faca de dois gumes, incitando problemas contínuos de desenvolvimento que eventualmente levaram ao cancelamento do jogo.


Embora Wild visasse ser um dos títulos mais significativos do PlayStation, comparável a jogos aclamados como Horizon Zero Dawn, Yoshida reconheceu que alguns dos conceitos criativos propostos pela equipe do Wild Sheep Studio eram complexos demais para serem executados efetivamente. Isso deixa muitas perguntas sem resposta sobre as ideias únicas que poderiam ter moldado o mundo do jogo.
Desafios provocados pelas transições de gestão
Michael Ancel, a força criativa por trás de Wild, compartilhou anteriormente suas opiniões sobre o cancelamento infeliz do projeto. Ele observou que a gerência da Ubisoft ofuscou o processo de desenvolvimento, muito parecido com seu impacto no aguardado Beyond Good and Evil 2, que continua a definhar no limbo do desenvolvimento.
Quando a Ubisoft assumiu a publicação de Wild, a empresa se envolveu em um escândalo significativo na mídia relacionado a alegações de má conduta no local de trabalho, resultando em reestruturação interna. Ancel criticou essa turbulência, alegando que ela exacerbou os desafios existentes para a equipe de desenvolvimento do jogo. Além disso, as dificuldades contínuas da Ubisoft, incluindo vendas decepcionantes para vários títulos e atrasos para projetos como Assassin’s Creed Shadows, destacam as complexidades que a empresa enfrentou nos últimos anos.



Enquanto o futuro de Wild permanece incerto, as reflexões de Yoshida lançam luz sobre as aspirações ambiciosas e circunstâncias desafiadoras que, por fim, levaram ao seu cancelamento.À medida que o cenário dos jogos continua a evoluir, os fãs ficam contemplando quais inovações e histórias poderiam ter surgido desse projeto abandonado.
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