
Aviso: Spoilers à frente para Companion. No último filme da diretora Drew Hancock, Companion, o público é apresentado a Iris, uma androide cinematográfica inovadora interpretada por Sophie Thatcher. Iris embarca em uma jornada que muda sua vida ao descobrir sua verdadeira identidade como robô, culminando em um ato chocante de violência durante uma escapada romântica com seu namorado Josh, interpretado por Jack Quaid. Embora comece com capacidades limitadas, Iris se transforma em uma entidade formidável, exibindo seus poderes aprimorados que a tornam uma oponente difícil de derrotar.
Os andróides apresentados em Companion têm uma semelhança com aqueles vistos em vários outros filmes, compartilhando elementos temáticos comuns na ficção científica.Iris é deliberadamente mantida sob um véu de poderes restritos, o que contribui para a crescente tensão de sua narrativa de sobrevivência. No entanto, conforme a história avança, ela emerge como uma máquina inteligente e capaz, libertando-se dos limites de sua programação, ganhando assim seu lugar entre os notáveis andróides de filmes.
5 O T-800 em Terminator (1984)
Interpretado por Arnold Schwarzenegger

Iris e o T-800, retratados por Arnold Schwarzenegger, são androides distintos, mas igualmente avançados. Embora Iris seja projetada para imitar de perto as experiências humanas — incluindo sentir dor — sua resiliência é notável quando ela suporta tortura sem ceder. Em contraste, o T-800 é programado apenas para destruição, não exibindo nenhuma sensação de dor; ele continua a perseguir seu alvo independentemente de ferimentos.
Equipado com um sofisticado mecanismo de mira, o T-800 é virtualmente imparável, ostentando capacidades de longo alcance e visão noturna que o tornam um soldado ideal. Apesar dessas diferenças, Iris espelha a habilidade do T-800 em modulação de voz, permitindo que ela engane os outros, até mesmo tentando atrair Josh para uma situação perigosa imitando outra voz.
4 K em Blade Runner 2049 (2017)
Interpretado por Ryan Gosling

K, um replicante Nexus-9 de Blade Runner 2049, é projetado para cumprir comandos humanos, em paralelo à obediência forçada de Iris em Companion. Ambos os personagens lutam com memórias construídas, servindo como pano de fundo para suas identidades. Embora ambos devam navegar pelos desafios impostos por seus criadores, K exibe habilidades de combate inerentes, prontamente se envolvendo em confrontos violentos, ao contrário de Iris, que luta contra restrições físicas.
3 Ava em Ex Machina (2014)
Interpretada por Alicia Vikander

Tanto Companion quanto Ex Machina exploram as vidas de andróides sencientes, traçando paralelos intrigantes entre Iris e Ava. Enquanto a inteligência de Iris é limitada a um certo nível, Ava se beneficia de vasto acesso ao conhecimento, permitindo que ela exiba habilidades avançadas de manipulação. Ao ganhar capacidades inteligentes completas, Iris se torna uma figura estratégica capaz de superar os adversários, assemelhando-se à habilidade de Ava em dobrar aqueles ao seu redor para alcançar a liberdade.
2 M3GAN em M3GAN (2022)
Interpretada por Amie Donald e dublada por Jenna Davis

A narrativa de Iris compartilha elementos temáticos com o personagem titular de M3GAN, já que ambos os andróides começam como companheiros, mas desenvolvem tendências violentas. No entanto, a evolução de M3GAN concede a ela uma gama extraordinária de poderes, incluindo a capacidade de controlar sistemas digitais à vontade, representando uma ameaça avançada. Em contraste, Iris funciona dentro dos limites de sua programação enquanto mostra complexidade emocional, incluindo hesitação em machucar seu antigo dono, apesar de suas novas habilidades.
1 Andy em Alien: Romulus (2024)
Interpretado por David Jonsson

Tanto Iris quanto Andy são inicialmente retratados como androides atenciosos que anseiam proteger seus companheiros humanos. No entanto, Andy passa por uma transição dramática ao receber um novo chip, que aumenta seu conhecimento e muda seu comportamento. Ambos os androides ganham insights que ajudam em sua sobrevivência, mas enquanto a evolução de Iris representa uma busca pela liberdade, a transformação de Andy o leva a um papel mais sinistro sob a corporação Weyland-Yutani.
Por fim, enquanto Companion explora a transformação de Iris e sua luta contra sua programação, ele levanta questões pungentes sobre autonomia, identidade e as implicações da inteligência artificial dentro de estruturas narrativas. Apresentando uma série de andróides complexos, o filme convida o público a refletir sobre a própria natureza da existência, conforme vivenciada por essas máquinas.
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