Boy Swallows Universe, que chegou às telas em 11 de janeiro de 2024, se tornou o assunto da cidade com seu enredo fascinante e apresentação envolvente. Baseada no romance homônimo de Trent Dalton, a série dramática sobre a maioridade gira em torno de um adolescente que mora em Brisbane e entra no submundo depois que sua mãe é presa por porte de drogas.
O show é encabeçado por Felix Cameron como Eli e Lee Tiger Halley como Gus, seu irmão mais velho. O elenco inclui Travis Fimmel como Lyle, Simon Baker como Robert, Phoebe Tonkin como Frances e Bryan Brown como Slim.
Vem de John Collee, que foi aclamado por seu trabalho no drama de guerra indicado ao Oscar Master and Commander.
Boy Swallows Universe é um conto intenso e inspirador de luta e triunfo que toca o público ao apresentar um roteiro habilmente elaborado.
Crítica do Boy Swallows Universe: uma obra-prima comovente e inspiradora
Personagens relacionáveis e um enredo emocionante são os pilares de uma saga convincente de oprimidos. Boy Swallows Universe atende em ambas as frentes. A série começa com uma sequência comovente, onde um grupo de criminosos empedernidos ataca Gus e Eli e sequestra Lyle, seu padrasto. O foco então muda para os eventos que ocorreram antes do incidente.
Os escritores destacam diferentes facetas da vida familiar imperfeita, porém doce, de Gus e Eli por meio de uma série de sequências comoventes. Em uma cena memorável, eles se alegram ao comprar um console de videogame usado de uma família rica.
Em outra sequência comovente, Lyle ameaça, de brincadeira, espancar seus enteados por entrarem no “túnel de emergência” sem sua permissão. Da mesma forma, uma terna troca entre Eli e sua mãe Frances na cantina destaca o vínculo entre eles.
No entanto, a equação entre Eli e sua figura paterna Slim é o fulcro emocional da série. Em uma das cenas mais comoventes da série, Slim morre após uma conversa franca com o adolescente.
As sequências entre Gus e Eli também saíram bem e destacam o vínculo entre os meninos. A capacidade do irmão mais velho de transmitir mensagens “sobre o futuro” torna a ação do carretel mais intrigante.
O show entra no território de Breaking Bad quando Ivan, um perigoso traficante de drogas, faz sua presença ser sentida. Em seguida, alterna entre o otimismo infantil e as duras realidades da vida.
Dito isto, a série tem algumas deficiências. A faixa sobre o telefone vermelho não impressiona, pois não combina com a narrativa realista. Além disso, a história de Ivan não foi explorada em detalhes.
Felix Cameron rouba a cena com sua atuação séria. Ele usa os olhos para transmitir a inocência do personagem. Lee Tiger Halley transmite as emoções do personagem com seu silêncio.
Travis Fimmel é uma delícia de assistir, apesar do tempo limitado de tela. Fimmel se destaca nas sequências em que um Lyle vulnerável tenta se relacionar com seus enteados.
Simon Baker está em uma forma sublime em Boy Swallows Universe. Sua transformação de arrogante em emocional na cena de confronto com as autoridades atesta suas habilidades como ator.
Phoebe Tonkin canaliza a vulnerabilidade de sua personagem com facilidade, ao se autodenominar uma “mãe abaixo da média”. Da mesma forma, Bryan Brown deixa impacto com diálogos como ‘fácil com o vendedor’ e ‘Robert é seu pai’.
A cinematografia de alto nível dá vida ao submundo de Brisbane. A edição é louvável, pois cada cena e tomada tem um propósito. O mesmo se aplica à trilha sonora de fundo, pois aumenta o impacto das cenas emocionais.
Para concluir, Boy Swallows Universe é uma série cativante que serve como um exemplo brilhante de narrativa eficaz.
Todos os sete episódios da série foram lançados na Netflix em 11 de janeiro de 2024.
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