Apple colabora com a BYD no Vietnã para desenvolver um hub doméstico inteligente e um robô de mesa com IA

Apple colabora com a BYD no Vietnã para desenvolver um hub doméstico inteligente e um robô de mesa com IA

Em um movimento estratégico para aumentar a resiliência da cadeia de suprimentos, a Apple anunciou sua mudança da China e da Índia para o Vietnã. Esta decisão é marcada por uma colaboração com a BYD, fabricante chinesa de veículos elétricos, para criar uma série de dispositivos domésticos inovadores.

Novo centro de fabricação da Apple no Vietnã para dispositivos domésticos

De acordo com Mark Gurman, da Bloomberg, a estratégia da Apple visa explorar um mercado total endereçável (TAM) emergente para dispositivos domésticos. Os principais desenvolvimentos incluem:

  1. Estabelecimento de uma unidade de fabricação no Vietnã em colaboração com a BYD.
  2. Introdução de produtos avançados, como câmeras de segurança internas e um robô de mesa móvel com IA equipado com vários motores e sensores.
  3. Lançamento previsto de um novo modelo HomePod em 2026.
  4. Lançamento previsto do robô de mesa com IA em 2027.

Como destacado anteriormente, a Apple implementou uma estratégia dupla no início deste ano em resposta às tensões comerciais iniciadas durante o governo do presidente Trump:

  1. Transferir a maior parte da produção do iPhone da China para a Índia.
  2. Garantir uma isenção tarifária comprometendo-se a investir US$ 600 bilhões nos EUA para estabelecer uma cadeia de fornecimento nacional abrangente de silício.

As recentes escaladas nas relações EUA-China, particularmente com as novas ameaças de Trump de impor tarifas de 100% em meio a discussões acirradas sobre exportações de terras raras, levaram a Apple a novas considerações. Essas dinâmicas geopolíticas ressaltaram a necessidade de a Apple diversificar sua presença industrial.

Ao migrar para o Vietnã, a Apple parece estar mitigando proativamente sua exposição a essas flutuações, principalmente devido aos esforços recentes do Vietnã para solidificar sua posição comercial, incluindo um acordo comercial significativo com os EUA durante o governo Trump.

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