Anthony Mackie discute os riscos de filmar filme de guerra vencedor do Oscar reconhecido pelo Registro Nacional de Filmes da Biblioteca do Congresso

Anthony Mackie discute os riscos de filmar filme de guerra vencedor do Oscar reconhecido pelo Registro Nacional de Filmes da Biblioteca do Congresso

Anthony Mackie, renomado por interpretar Sam Wilson/Falcon no Universo Cinematográfico Marvel, recentemente compartilhou suas reflexões sobre a natureza precária das filmagens de seu aclamado filme de guerra, The Hurt Locker. Atualmente promovendo seu primeiro papel principal em Capitão América: Admirável Mundo Novo, Mackie expressou seus pensamentos sobre o recente reconhecimento do filme no National Film Registry pela Biblioteca do Congresso.

A jornada de Mackie no cinema

Antes de sua entrada no reino dos super-heróis em 2014, Mackie se destacou em várias produções vencedoras do Oscar. Ele fez uma estreia notável no aclamado filme biográfico 8 Mile, que garantiu o Oscar de Melhor Canção Original (“Lose Yourself”).Sua atuação em Million Dollar Baby (2004), de Clint Eastwood, que ganhou quatro Oscars, incluindo Melhor Filme, solidificou ainda mais seu status como um ator talentoso. Em 2008, o papel de Mackie em mais um vencedor de Melhor Filme, que ganhou seis Oscars, aumentou significativamente seu perfil e, finalmente, levou à sua escalação para o MCU.

Experiências perigosas de filmagem

Reações à inclusão no Registro Nacional de Filmes

Em uma entrevista recente à Esquire, Mackie compartilhou insights sobre as condições perigosas de filmagem de The Hurt Locker, bem como sua reação à seleção para o National Film Registry em 2020. Durante a produção, muitas das filmagens ocorreram perigosamente perto da fronteira com o Iraque, em uma zona de guerra ativa, sujeitando o elenco a tiros na vida real.

Guerra ao Terror

Durante sua entrevista, Mackie expressou orgulho pelo reconhecimento do filme pela Biblioteca do Congresso, destacando seu significado cultural e elogiando a liderança destemida da diretora Kathryn Bigelow. Ele relatou momentos angustiantes no set, afirmando:

Ninguém sabia que The Hurt Locker seria The Hurt Locker quando finalizamos o filme. Estávamos filmando a cerca de quatro milhas da fronteira com o Iraque e isso foi em 2007, quando as coisas estavam realmente quentes no Oriente Médio. Havia dias em que estávamos lá, como um dia estávamos no Humvee e de repente alguém começa a atirar no Humvee no meio do deserto e o rádio estala e eles ficam tipo, “Todo mundo desligue o Humvee. Abaixe-se.” É tipo, “Oh merda”, certo? Coisas assim, porque estávamos no meio de uma zona de guerra real.

Então, para ele ser selecionado e ser visto como um filme tão importante realmente significa muito, sabendo o que passamos para fazê-lo e ter uma líder destemida como Kathryn [Bigelow] realmente contribuiu para isso. Ela é uma daquelas diretoras que realmente te dá tudo o que você precisa e nunca te atrapalha. Foi uma ótima experiência, mas foi ótimo saber que ele foi selecionado.

O Impacto das Filmagens Perigosas na Autenticidade do Filme

A intenção de Bigelow durante a produção de The Hurt Locker era recriar fielmente uma atmosfera de zona de guerra. Originalmente visando filmar no Iraque, a equipe de produção optou pela Jordânia devido a preocupações de segurança em relação a potenciais ataques insurgentes. Essa escolha os colocou perto de zonas de conflito ativas e aumentou o realismo retratado no filme. A dedicação e a visão de Bigelow foram recompensadas quando ela ganhou o Oscar de Melhor Diretora e, em 2020, The Hurt Locker foi celebrado como um filme de importância cultural, histórica ou estética pela Biblioteca do Congresso.

Para mais detalhes, explore a entrevista completa disponível na Esquire.

Fonte: Screen Rant & Imagens

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