
À medida que o Windows 11 se aproxima do seu quarto aniversário, com o Windows 10 chegando ao fim do suporte em menos de seis meses, os holofotes se voltam ainda mais para o mais recente sistema operacional da Microsoft. Um número crescente de usuários provavelmente migrará para o Windows 11, seja por escolha própria ou necessidade. Apesar das diversas melhorias desde seu lançamento inicial em 2021, o Windows 11 ainda tem muito a melhorar.
Aqui estão cinco áreas específicas que ainda apresentam desafios para os usuários. Embora esses problemas possam não ser um fator decisivo, certamente podem ser irritantes, principalmente considerando a decisão da Microsoft de descontinuar vários recursos exclusivos do Windows 11 (como o WSA e as Ações Sugeridas).O foco parece desalinhado, com recursos sendo investidos em desenvolvimentos questionáveis em vez de resolver esses incômodos recorrentes.
1. Um Modo Escuro Abrangente
O Windows 11 ostenta um modo escuro impressionante em muitos de seus componentes modernos, mas não consegue estender esse recurso de forma consistente aos elementos legados. Por exemplo, elementos da interface do usuário bastante utilizados, como a janela de propriedades do arquivo e o Painel de Controle, continuam sem suporte adequado ao modo escuro, resultando em uma experiência desagradável ao transitar entre as interfaces modernas e clássicas.

Essa falta de coesão não se deve apenas à estética; um verdadeiro modo escuro melhora a usabilidade para pessoas com deficiência visual. Considerando o recente compromisso da Microsoft em melhorar a acessibilidade, é surpreendente que eles não tenham priorizado tornar o Windows mais compatível com o modo escuro. Curiosamente, alguns aplicativos de terceiros oferecem soluções para melhorar a compatibilidade do modo escuro para elementos clássicos da interface do usuário. Se desenvolvedores independentes conseguem isso, é de se perguntar por que a Microsoft não tomou medidas semelhantes.
2. Troca automática de tema
Dando continuidade ao ponto anterior, a ausência da alternância automática de temas no Windows 11 continua intrigante. Ao entrarmos em 2025, o sistema operacional ainda não tem a capacidade de alternar entre os modos claro e escuro com base no nascer/pôr do sol ou em uma programação definida pelo usuário. Em contraste, sistemas operacionais como macOS, iOS, Android e diversas distribuições Linux implementaram esse recurso anos atrás, enquanto a Microsoft continua a ignorá-lo.

3. Transição do Painel de Controle para Configurações
A jornada para unificar o Painel de Controle e o aplicativo Configurações começou há mais de uma década com o Windows 8, mas a transição está longe de ser concluída. Mesmo com o Windows 11, os usuários ainda precisam acessar o Painel de Controle para configurações específicas, como ativar a hibernação em uma instalação nova.

Embora a Microsoft tenha feito progressos para trazer mais recursos do painel de controle para o aplicativo Configurações, essa integração ainda é gradual e certas ferramentas, como o Gerenciamento de Disco, não têm suporte moderno. Além disso, essas ferramentas antigas não têm compatibilidade com alta resolução de DPI nem modo escuro, o que as torna menos fáceis de usar em ambientes contemporâneos. Além disso, a restrição para abrir várias janelas de Configurações pode ser frustrante para os usuários.
4. Limitações do Menu Iniciar e da Barra de Tarefas
O menu Iniciar e a barra de tarefas têm sido motivo de frustração para os usuários há muito tempo, e por um bom motivo. Uma das principais preocupações continua sendo a impossibilidade de redimensionar o menu Iniciar sem depender de modificações de terceiros. Usuários com telas maiores, como eu, acham que ter que rolar por vários aplicativos fixados está longe de ser o ideal.

Além disso, embora muitos sistemas operacionais permitam o reposicionamento da barra de tarefas, o Windows 11 limita essa flexibilidade, o que pode ser particularmente inconveniente para usuários com monitores ultrawide. Embora a Microsoft finalmente esteja permitindo que os usuários removam a seção “Recomendados” permanentemente, só podemos esperar que a personalização da barra de tarefas seja implementada nas próximas atualizações.
5. Problemas de desempenho de animação
As animações desajeitadas do Windows 11 me dissuadiram de utilizar desktops virtuais e a Visualização de Tarefas. Apesar de ter uma placa de vídeo de alto desempenho e um monitor com taxa de atualização adaptável de 144 Hz, as animações lentas prejudicam a experiência do usuário. Problemas com o desaparecimento da barra de tarefas, a Visualização de Tarefas lenta e as animações de miniaturas pouco refinadas contribuem para uma interação frustrante com o sistema operacional.
Em resposta, optei por desabilitar todas as animações nas configurações de acessibilidade, o que resultou em um desempenho notavelmente mais rápido sem elas. Outras áreas que se beneficiariam de melhorias incluem recursos de configuração offline, redução de publicidade, widgets para desktop, melhor desempenho do menu de contexto e atualizações de recursos mais coerentes.
Alguns podem argumentar que essas são reclamações menores, expressas principalmente por entusiastas dedicados. No entanto, são esses usuários expressivos que influenciam significativamente a reputação do Windows na comunidade tecnológica. Ao abordar essas preocupações, a Microsoft poderia fortalecer seu relacionamento com seus clientes mais fiéis, tornando a transição para o Windows 11 mais atraente para novos usuários.
O que você acha do Windows 11? Que mudanças você gostaria de ver da Microsoft?
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